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Patologias

Alopecia Androgenética

Alopecia Androgenética
Alopecia Androgenética

Alopecia androgenética conhecida como calvície, é uma forma de queda de cabelos progressiva e padronizada que é determinada geneticamente. Tem causas principais a genética e androgênios. É relativamente frequente na população e pode acometer tanto homens quanto as mulheres. A alopecia androgenética se desenvolve desde a adolescência, quando se inicia o estímulo hormonal e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios fiquem progressivamente mais finos. Porém a calvície só fica mais aparente por volta dos 40 ou 50 anos.

O principal sintoma é o afinamento dos fios que faz com que os cabelos fiquem ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nos homens, as áreas mais acometidas são a coroa e a região frontal (entradas). Nas mulheres o padrão da calvície é um afinamento difuso na área da coroa, mas com a preservação da linha capilar. A condição pode estar associada com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.

Em caso de suspeita de alopecia androgenética procure um dermatologista especialista em Doenças do Cabelo e Couro Cabeludo. O diagnóstico é basicamente clínico através do reconhecimento   do padrão da queda de cabelo.

 

Eflúvio Telógeno

Eflúvio Telógeno
Eflúvio Telógeno

Eflúvio telógeno é uma das causas mais frequentes de queda de cabelo no consultório dermatológico. Tem como característica o aumento da queda diária de fios de cabelo visualizado principalmente no chuveiro quando cai um bolo de cabelo ou quando penteamos com escova. O eflúvio se divide em agudo e crônico.

O eflúvio telógeno agudo está associado a algum evento que ocorreu três meses antes do início da queda. Isso porque o período de preparo para a queda capilar é de dois a três meses e os fios se desprendem ao final desse ciclo. Esses eventos, ou gatilhos aumentam o percentual de fios que caem diariamente. Sendo assim, ao invés de 100 a120 fios caírem diariamente, teremos de 200 a 300 fios, dependendo do paciente e da causa do eflúvio. Entre os eventos mais associados à queda incluem: pós-parto, alguns medicamentos, gripe, febre, infecção aguda, sinusite, pneumonia, dietas muito restritivas, doenças metabólicas ou infecciosas, estresse e cirurgias, em especial a bariátrica, devido a perda de sangue e estresse metabólico. Em 70% dos casos de eflúvio telógeno agudo o agente causador é descoberto. Nos 30% restantes a causa não é definida.

Eflúvio telógeno crônico ocorre uma mudança no ciclo do cabelo, na qual a fase de crescimento do cabelo é encurtada. A troca dos fios ocorre com mais frequência, ao invés de o fio cair após 4 a 5 anos de crescimento, o fio passa a cair com cerca de 1 ano. Ele tem fases em que ocorre uma grande queda dos fios. Mas, em longo prazo, ele se mostra diferente com ciclos de aumento dos fios na fase de queda, de forma cíclica, ocorrendo uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois anos, de acordo com o paciente. Com o passar do tempo, o cabelo tende diminuir o volume da orelha para baixo, ou seja, no comprimento. E frequente também menor densidade capilar nas entradas e também a linha de frente do cabelo fica mais rala. A condição afeta principalmente mulheres entre 30 a 50 anos. A doença nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associada a doenças autoimunes, dentre elas, a mais comum é a tireoidite de Hashimoto.

 

Dermatite Seborreica

Dermatite Seborreica
Dermatite Seborreica

Dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa principalmente descamação e vermelhidão em áreas como sobrancelhas e bordas do nariz, couro cabeludo e orelhas.

É uma doença crônica caracterizada por períodos de melhora e piora dos sintomas. A causa não é totalmente conhecida, podendo ser desencadeada por fatores genéticos ou por agentes externos, como alergias, estresse emocional, baixa temperatura, álcool, medicamentos e excesso de oleosidade.

Em recém-nascidos, é comum aparecer a crosta láctea, uma dermatite seborreica inofensiva e temporária, que se apresenta como cascas grossas amarelas ou marrons sobre o couro cabeludo da criança. Também podem ser encontradas nas pálpebras, nas orelhas, no contorno do nariz e na virilha de crianças e também de adultos. A doença não é contagiosa e também não é causada por falta de higiene.

 

De forma geral, a dermatite seborreica tem como sintomas:

  • Oleosidade na pele e no couro cabeludo;
  • Caspas que são escamas brancas que descamam;
  • Escamas amareladas oleosas e que provocam ardência;
  • Coceira, que pode agravar se a área for infectada pelo ato de “cutucar” a pele;
  • Leve vermelhidão na área;
  • Possível perda de cabelo.

A dermatite seborreica normalmente se forma nas áreas em que a pele é oleosa ou gordurosa, como couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas e tórax.

 

Alopecia Areata

Alopecia Areata
Alopecia Areata

A alopecia areata é uma doença autoimune, em que o próprio sistema imunológico do indivíduo ataca seus folículos pilosos causando a perda dos cabelos e também dos pelos da barba, sobrancelhas e de outras partes do corpo. A alopecia areata pode afetar pessoas de ambos os sexos, de quaisquer idades e grupos étnicos.

A manifestação clínica mais comum é o aparecimento de placas únicas ou múltiplas com pequenas falhas arredondadas no couro cabeludo dos pacientes, e geralmente sem sintomas associados. Em alguns casos, a alopecia areata também pode estar associada a outras doenças autoimunes, como vitiligo, problemas de tireoide e lúpus eritematoso.

 

Alopecia Frontal Fibrosante

Alopecia Frontal Fibrosante
Alopecia Frontal Fibrosante

A alopecia frontal fibrosante é uma forma de alopecia que ocorre de forma lenta, progressiva e cicatrizante (definitiva).

Os principais sinais da alopecia frontal fibrosante são bastante característicos como:  

 

Queda de cabelo fronto-temporal

Queda de cabelo nas margens frontal e temporal de implantação do couro cabeludo. Essa perda ocorre em uma faixa que pode variar de paciente para paciente, desde casos leves até casos avançados.

 

Sinal de cabelo solitário

É a presença de alguns fios grossos que ainda restam na linha de implantação dos cabelos, quando os fios finos (velhos) são destruídos.

 

Pele pálida e cicatricial

A pele da região em ocorre a Alopecia Frontal Fibrosante fica pálida, atrófica, lisa e brilhante devido a ausência dos orifícios foliculares. Fica evidente e contrastante as diferenças entre a pigmentação da área afetada e da pele adjacente.

 

Perda das sobrancelhas

A perda bilateral dos pelos das sobrancelhas é comum, geralmente ocorrendo vários anos antes do início da queda de cabelo.

 

Dores, ardências e coceiras

As áreas em que ocorrem a queda de cabelo pode apresentar dor, ardor e coceira.

O dermatologista em Doenças do Cabelo e Couro Cabeludo é o profissional capacitado para realizar o diagnóstico da alopecia frontal fribosante através de um exame clínico minucioso e da biopsia para a análise do exame de histologia.

 

Líquen Plano Pilar

Líquen Plano Pilar
Líquen Plano Pilar

É uma condição inflamatória que causa queda de cabelo irregular, principalmente no couro cabeludo. Afeta mais frequentemente mulheres na idade adulta entre 40 a 60 anos. O líquen plano pilar afeta mais frequentemente o couro cabeludo, porém pode afetar outras áreas com pelo entre elas, as axilas ou a região púbica. É comum a presença de lesões únicas ou múltiplas de alopecia cicatricial, sem orifícios foliculares.

Os sinais e sintomas mais comum são: manchas de perda de cabelo, dor ao redor dos folículos capilares, além de descamação e vermelhidão, queimação, sensibilidade ou coceira no couro cabeludo.

 

Alopecia Central Centrífuga

Alopecia Central Centrífuga
Alopecia Central Centrífuga

Alopecia cicatricial centrífuga central (CCCA) é uma forma progressiva de alopecia cicatricial que ocorre geralmente na região central do couro cabeludo. Afeta principalmente mulheres com cabelos crespos.

A queda de cabelo geralmente inicia no ápice ou no meio do couro cabeludo se espalhando para fora de forma centrífuga. Em algumas pessoas podem ter como sintomas: aumento da sensibilidade, coceira e queimação.

 

Lúpus eritematoso do couro cabeludo

Lúpus eritematoso do couro cabeludo
Lúpus eritematoso do couro cabeludo

Lúpus eritematoso do couro cabeludo também conhecido como lúpus eritematoso discoide é uma doença inflamatória crônica da pele. As primeiras lesões são máculas ou pápulas eritematosas bem demarcadas, de superfície escamosa e, geralmente se transformam em placas maiores, parecidas com moedas.

Com o passar do tempo, as lesões aumentam lentamente, formando áreas de inflamação ou hiperpigmentação periféricas, e deixam uma região central de cicatrização com telangiectasia e hipopigmentação. Nas áreas com pelos, é comum observar obstrução folicular e, em alguns casos alopecia cicatricial. 

O diagnóstico é confirmado pela histopatologia e pela imunofluorescência direta da lesão.

 

Foliculite Dissecante

Foliculite Dissecante
Foliculite Dissecante

Foliculite dissecante ou celulite dissecante é uma doença inflamatória, crônica, progressiva e recidivante dos folículos pilosos do couro cabeludo, de origem multifatorial, mas que ainda não foi totalmente esclarecida. Acomete principalmente homens jovens afrodescendentes de 18 e 40 anos de idade.

A doença pode se manifestar de forma isolada ou associada a outras doenças entre elas a hidradenite supurativa, cisto pilonidal e formas mais graves de acne.

O quadro clínico da foliculite dissecante varia de acordo com sua extensão e gravidade. Geralmente a doença se manifesta com pequenas áreas inflamadas no couro cabeludo que podem evoluir com nódulos, abscessos, fístulas e áreas de perda dos cabelos.

 

Foliculite queloidiana da nuca

Foliculite queloidiana da nuca
Foliculite queloidiana da nuca

São lesões na nuca que se iniciam como pápulas e pústulas foliculares, algumas vezes pruriginosas. Elas evoluem para lesões queloidianas e tornam-se desfiguradas e dolorosas, podendo ocasionar a formação de uma placa de alopecia cicatricial. Ocorre quase exclusivamente em homens jovens e de raça negra. É mais comum nos homens que apresentam politriquia, condição em que surgem dois ou três pelos no mesmo folículo.  Homens que raspam os cabelos ou cortam os cabelos mais de uma vez ao mês também têm mais chances de desenvolverem o problema.

 

Foliculite Decalvante

Foliculite Decalvante
Foliculite Decalvante

A foliculite decalvante é uma condição inflamatória crônica do couro cabeludo. De forma muito rara, pode afetar outra área da pele que possui pelos, como a barba, axilas, região pubiana e pernas. Esta inflamação da raiz do cabelo geralmente resulta em queda de cabelo e áreas sem fios de forma cicatricial.

Afeta predominantemente adolescentes e adultos jovens negros do sexo masculino. As pápulas foliculares avermelhadas evoluem para pústulas que se assemelham a espinhas com pus ao redor de um ou mais folículos pilosos.

A foliculite decalvante pode ser superficial ou profunda. A primeira afeta apenas a parte superior do folículo piloso. Os sintomas se manifestam como: pequenas espinhas vermelhas, com ou sem pus; pele avermelhada e inflamada; coceira e sensibilidade na região. Geralmente este tipo de foliculite não causam complicações.

O tipo profundo pode causar a formação de furúnculos. Os sintomas principais são: grandes áreas avermelhadas; lesões elevadas com pus amarelado na região central; áreas mais sensíveis e doloridas; com dor intensa em alguns casos. As chances de cicatrizes são maiores e pode ocorrer destruição do folículo piloso.

 

Alopecia por tração

Alopecia por tração
Alopecia por tração

A alopecia de tração é mais comum em crianças e mulheres negras, mas pode acometer qualquer população. O agressor direto é o penteado, porém a fragilidade natural dos cabelos crespos associada ao alisamento químico aumenta a possibilidade de desenvolver a alopecia de tração.

Primeiramente ocorre alterações no ciclo de crescimento do cabelo devido a tração e o dano físico ao eixo do cabelo. No início, o trauma da tração acarreta uma inflamação ao redor do folículo piloso.

Como resultado dessa inflamação, os folículos pilosos podem se tornar menores com cabelos mais finos e consequente reduzindo a densidade capilar.

O fator agressor se mantendo de forma crônica provoca a destruição progressiva dos folículos terminais tracionados. Com a suspensão da tração, é possível a recuperação do cabelo, porém se a agressão continuar a alopecia se torna irreversível.

As manifestações clínicas da alopecia de tração inicialmente são o surgimento de foliculite de tração que se manifesta através de pápulas (carocinho), pústulas (bolhinhas de pus) e vermelhidão ao redor dos pelos, sem perda de cabelo ou com alopecia discreta.

A continuação da tração acarreta perda perceptível do cabelo, com diminuição da densidade capilar até a alopecia completa da região afetada do couro cabeludo.

A alopecia de tração ocorre principalmente na parte frontal e lateral do couro cabeludo, áreas que correspondem à tensão mais comum no cabelo.

 

Eflúvio Anágeno

Eflúvio Anágeno
Eflúvio Anágeno

É a queda abrupta e acentuada dos cabelos do couro cabeludo provocada por agressões ao folículo capilar por agentes internos e externos. Barba sobrancelhas, cílios e outras áreas com pelos também podem ser acometidos.

No eflúvio anágeno, os fios caem quando estão na fase anágena, fase de crescimentos contínuo dos fios. 

 

O eflúvio anágeno é causado por qualquer agravo que interfira na multiplicação das células do folículo capilar como:

  • Infecções: sífilis, furúnculo, micose do couro cabeludo, etc.
  • Medicamentos utilizados na quimioterapia e também associados ao eflúvio anágeno como albendazol, levodopa, ciclosporina, metrotexate.
  • Intoxicação por metais pesados como mercúrio, tálio, arsênico, cobre, bório, etc.
  • Desnutrição grave.
  • Genética
  • Doenças autoimune: lúpus sistêmico, pênfigo vulgar, entre outras.
  • Radiação ou radioterapia.

Geralmente, a alopecia secundária devido ao eflúvio anágeno não é deixa cicatrizes ou fibroses, assim o cabelo nasce novamente.

 

Dra. Lorena Ávila

CRM: 16258   RQE: 12218

  • Dermatologista especialista em Doenças do Cabelo e Couro Cabeludo;
  • Especialista em Dermatologia Clínica pelo Instituto BWS;
  • Especialista em Cirurgia Dermatológica pelo Instituto BWS;
  • Especialista em Desordens do Cabelo e Couro Cabeludo pela New York University;
  • Título de Especialista em Dermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 

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