A alopecia de tração é mais comum em crianças e mulheres negras, mas pode acometer qualquer população. O agressor direto é o penteado, porém a fragilidade natural dos cabelos crespos associada ao alisamento químico aumenta a possibilidade de desenvolver a alopecia de tração.
Primeiramente ocorre alterações no ciclo de crescimento do cabelo devido a tração e o dano físico ao eixo do cabelo. No início, o trauma da tração acarreta uma inflamação ao redor do folículo piloso.
Como resultado dessa inflamação, os folículos pilosos podem se tornar menores com cabelos mais finos e consequente reduzindo a densidade capilar.
O fator agressor se mantendo de forma crônica provoca a destruição progressiva dos folículos terminais tracionados. Com a suspensão da tração, é possível a recuperação do cabelo, porém se a agressão continuar a alopecia se torna irreversível.
As manifestações clínicas da alopecia de tração inicialmente são o surgimento de foliculite de tração que se manifesta através de pápulas (carocinho), pústulas (bolhinhas de pus) e vermelhidão ao redor dos pelos, sem perda de cabelo ou com alopecia discreta.
A continuação da tração acarreta perda perceptível do cabelo, com diminuição da densidade capilar até a alopecia completa da região afetada do couro cabeludo.
A alopecia de tração ocorre principalmente na parte frontal e lateral do couro cabeludo, áreas que correspondem à tensão mais comum no cabelo.
Dra. Lorena Ávila
CRM: 16258 RQE: 12218
- Dermatologista especialista em Doenças do Cabelo e Couro Cabeludo;
- Especialista em Dermatologia Clínica pelo Instituto BWS;
- Especialista em Cirurgia Dermatológica pelo Instituto BWS;
- Especialista em Desordens do Cabelo e Couro Cabeludo pela New York University;
- Título de Especialista em Dermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
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